IMPRESSÕES PARA UM IMPRESSO
Coluna: SEGUIMENTOS - por: Antonio Trotta - Jornalista, Escritor e Poeta - 09 de abril de 2025

– Dia 7 de abril, Dia do Jornalista –
Quero expressar os meus direitos no meu “direito de expressão”.
E, em meu direito à liberdade, ter a liberdade de pensar outra comunicação.
Sim, eu quero poder abrir um jornal e ler notícias otimistas, positivas e cheias de esperanças. Um jornal em cujo editorial as palavras sejam poéticas, expressando vida, alegria e o gosto pelo que virá. Que discorra com detalhes o talento e a coragem de nossa gente, reforçando a luta de cada cidadão em defesa de um mundo fraterno e justo.
Sim, um jornal em que cada profissional seja um portador da esperança, um cidadão do mundo, um comentarista da alegria, um analista da paz, um colunista do entusiasmo e um repórter da boa notícia. Que cada acionista tenha que comprovar de onde vem o seu dinheiro e declarar por escrito que o seu único interesse é a boa e nova comunicação; que cada centavo gasto é transparente, conseqüência de muito trabalho e lavado com o suor de muito esforço e dignidade.
Sim, um impresso que deixe a impressão de que o mundo está mudando para melhor e que cada informação venha acompanhada de adjetivos qualitativos, valorizando cada gesto e cada fato. Que cada anunciante divulgue apenas a verdade, nada mais que o essencial de seu produto e serviços. E que, em cada anúncio, a empresa possa reafirmar a sua crença na humanidade e o seu respeito pelo planeta.
Que em letras garrafais sejam os títulos que promovam o ser humano, a vida e a verdade. Que estampados nas manchetes venham soluções para doenças, epidemias, guerras e catastrofes. E que os prêmios Nobel da Paz sejam primeira página de todos os jornais do mundo. Ao noticiar, que seja dado o direito de ouvir as partes envolvidas; e que a opinião pública seja respeitada no seu direito de opinar, decidir e escolher. Que seja reservado a todo cidadão e leitor o direito de eleger quem lhe bem aprouver, sem nenhuma manipulação midiática ou interferência, seja partidária, econômica, ou propagandista.
Quero ler um jornal que traga, em suas editorias, soluções, avanços e desenvolvimentos sustentáveis para o ser humano e para o meio ambiente. E que seja substituída a coluna dos óbitos pela coluna dos nascimentos, informando quantas crianças nasceram e mostrando que a vida continua sendo um bem, “para o bem da humanidade”.
Que a comunicação social seja um compromisso com a verdade e com quem realmente constrói a nação. Que a coluna social destaque a luta do povo e a garra de cada ser humano no seu dia-a-dia, estando repleta de fotos de crianças carentes sendo abraçadas e velhos amados e respeitados pelos seus familiares.
Quero ler um jornal que faça com que, ao final da leitura, os meus olhos se encham de lágrimas de alegria e meu coração se encha de paz e de esperanças. Um jornal que não seja descartável, pois nele estará expressa a vida. Que cada reportagem seja profunda a ponto de guardá-la, como faço com os bons livros, as cartas de amor e as boas lembranças.
Um jornal em que o foco maior seja a vida e tudo o que nela contém de bom. Sim, eu quero uma outra comunicação!
Antonio Trotta – Jornalista, escritor e poeta
A vida não é eterna, mas as marcas que deixamos nela são. Elas falam de quem somos, de nossas escolhas, e das histórias que decidimos viver. Quer sejam boas ou más, essas marcas se tornam parte de nosso legado, ecoando através do tempo e contando ao mundo quem fomos, o que fizemos e como tocamos a vida dos outros. Que possamos deixar marcas que inspirem e iluminem, em vez de ferir ou magoar, tudo seria mais simples.
Sim. Falar e escrever escolhendo a maneira positiva de se expressar. Grato.
Parabéns, mais uma vez, por esse banho de esperança. Só coloco uma pequena ressalva quanto à coluna dos mortos. Prestar homenagem aos nossos cidadãos é também preservar as nossas tradições e glórias. Um abraço
Grato. Vamos comemorar com todos.
Muito bom!
Grato. Boas leituras nos ajudam passar melhor o dia.
Sinto saudade dos jornaleiros! Sinto saudade das enormes páginas com “perfume de tinta”, da dobradura bem feita nos cadernos, dos rolos de jornais fresquinhos que eram arremessados nas varandas das casas, na aurora do dia,para serem lidos pela maioria dos assinantes que amavam o tempo de ler, durante o café da manhã!
Sinto saudade da imagem de mãos e olhos fixos na notícia do momento… e que ecoava aos quatro cantos da minha vida.
Sinto saudade do jornal, da notícia e da expressão…
Abraço, Trotta!
Uma lembrança linda e cheia de emoções. Grato.
Uma mensagem deve cuidar da saúde mental do outro. De oferecer ânimo, boas novas, trazendo, implícita na reportagem, a lisura do profissional em fazer jus as suas responsabilidades como um arauto, um mensageiro dos benefícios da notícia divulgada e dos motivos nocivos, mantendo a ênfase no equilíbrio da ética.
A palavra é viva. A palavra é verbo.
Sim. Tudo para levar notícias de qualidade e verdadeiras.
Caro Trotta. Que maravilhoso este seu texto. Reflexão. Reflexão e reflexão! Onde erramos? Onde erraram? Por que estamos tao longe dos objetivos para alcançarmos um mundo mais humano? Quero também, um mundo cantado e vivido como vc descreveu. Que sonho bom! Como seria bom e feliz um mundo sem manchas, máculas ou nódoas escuras! Como seria bom ler um jornal sem marcas de dor e sangue! Continuemos na Esperança. Quem sabe nossos netos e futuras gerações consigam chegar mais perto. Quem sabe conseguem manusear um jornal de papel, com cheiro de papel e tinta fresca. Abraço Trotta! Sensacional!
Gratidão. Estamos fazendo a nossa parte. Grato por nos ajudar nessa missão tão árdua. Suas poesias também trazem esperanças.
Parabéns para todos os profissionais da área
Obrigado Nilda. A você também que nos informar e nos atualiza, sempre.
Muito verdadeiro.Foi se o tempo em que era sagrado a leitura do jornal.Hoje temos tudo mastigado pela TV,com debates ou aquela notícia sensacionalista,nem sempre interessante,as vezes stressante,sem ter trabalho de ler.Bom era jornal na mão,as manchetes na capa e a curiosidade que vinha junto, e com isso aprendemos mais ,melhoramos a leitura,podia analisar o que lemos com calma ou mais tarde por que ele ficava rolando a semana inteira. Faz falta.
Vivemos em um mundo distópico, em que o controle move a vida.
Somos massacradas por não seguirmos as massas.
Porém com seus textos, enxergamos uma luz no final do túnel!
Parabéns Trotta a você e todos os jornalistas.
Precisamos ficar atentos as falsas informações e tantas inverdades. Grato.
Sensacional!
Grato. Estamos juntos.
Belíssima reflexão…Sua visão transcende o jornalismo; é um chamado à transformação. Continue inspirando com suas palavras e semeando esperança no mundo. Abraços do Nordeste caliente
Grato por suas palavras e esperança. Comunicar é preciso.
Muito bom! Comunicação é tudo.