CRÔNICA – Carroça vazia faz muito barulho por nada
Quanto mais vazia está a carroça, maior é o barulho que faz. Esta pequena citação nos ensina bastante. Quem fala muito, está fazendo muito barulho, sempre é uma pessoa vazia. Aquele que grita à toa é um ser sem conteúdo.
Além de vazia, este tipo de gente vive remoendo sua dor de cotovelo; mais uma expressão popular para definir um alguém que não consegue superar o fato de ser irrelevante.
Tudo isso nos lembra como que a falta de caráter, capacidade e conhecimento tornam algumas pessoas desprezíveis.
São seres que precisam se elevar espiritualmente, sublimar suas frustrações e seguir a vida. Quando perde-se uma posição, um lugar por incompetência, o melhor é esquecer, relevar, tocar o barco.
Ache algo bom para fazer na vida. Construa alguma coisa positiva, de forma ética e decente. Seja um ser humano melhor, menos amargo e perdedor. Busque no seu novo caminho aquilo que perdeu, que comprovadamente você não sabia e nunca vai saber fazer, pois não se preparou para tal e era só um devaneio. Ache algo novo!
Melhore como gente. Se não, você ficará sempre remoendo o fato de outro alguém receber o que você recebia e fazer de verdade e com competência o trabalho que você nunca fez.
É feio e mesquinho ficar tentando criticar algo que você não sabe. Comportamento que só comprova o quanto é rasteiro, constrangedor e pobre apontar o dedo para situações as quais sequer a pessoa sabe o que está acontecendo, tentando figurar ainda como relevante…gente assim assina o recibo de todas as formas e mostra como sentiu o espaço que perdeu para sempre, pois na verdade nunca lhe pertenceu tal lugar. Esteve ali por engano! Simples assim.
Encha sua carroça e vá procurar outras paragens. Seja feliz!
Por que aqueles que estão com a carroça cheia de realizações, de reconhecimentos, de novas oportunidades, de amigos, de capacidade comprovada,de carreira sólida, de vida construída e principalmente de caráter, não fazem barulho. Só fazem ressoar o som agradável de uma vida plena e de conquistas verdadeiras.
Esta é uma obra de ficção e opinião, inspirada em relatos de amigos e colegas jornalistas. Se por acaso você se sentiu atingido pela mesma, lamento, mas a carapuça serviu. Aproveite, repense suas atitudes, engula seu choro ou vá curar as mágoas na cama, que é lugar quente…