CIRANDA DO MENINO DEUS
Leandro Campos Alves - Maria do Carmo Rodrigues - Maria do Carmo Lahmann - Esther Lucio Bittencourt e Guiomar Paiva
A Academia Caxambuense de Letras deseja a todos feliz natal e um ano novo pleno de bênçãos.
CIRANDA DO MENINO DEUS
era noite ainda e José
procurava um recanto
para ele e Maria grávida
do espirito santo e de Deus
pariria um ente da trindade
divina. e o que José achou
foi uma cocheira com vaca
cavalo e palha macia no chão
mas o comedouro forrado
serviria de berço e havia
no céu uma estrela a jogar
luz para ajudar no parto de Maria.
Coberta pelo manto celeste,
A noite se fez dia.
Ao clarão do nascimento,
Do filho de Maria.
O choro era santo,
Que rompeu o silêncio,
No anúncio eterno,
Que nasceu, o filho Deus.
Viajantes de terras vindouras,
Coberto de riqueza e ouro,
Visitaram Maria,
No relento da noite de alegria.
…e pedras,
vales e montes,
animais, rios
e seios maternos
acordaram na noite,
se encheram de luz.
No pequeno espaço
tanta grandeza!
Quieta ternura
nos seres tão simples!
Nos longes da cena
um mundo mendigo
a implorar por perdão,
por justiça divina,
por um pouco de amor!
Nus como Jesus,
nós, homens solitários,
vigiamos o céu em oração
nas lindas noites de Natal.
E todos os povos da terra
Terão a certeza da Salvação.
Veio o Menino Deus
Ser o Rei de cada Nação.
E por todo canto se entoa
uma única Oração:
Salve o Cristo Jesus Menino
que traz Vida Eterna e Perdão !
E aquele momento tão santo,
Do nascimento de JESUS
Que trouxe em si a humildade,
Mostrou que a simplicidade,
Na Terra é centelha de luz.
E naquele lugar tão singelo
Mesmo ainda tão pequenino,
Nas palhas da Manjedoura,
Iluminado pela estrela
Transformou o mundo, o MENINO.
E naquele grandioso momento,
O mundo se encheu de AMOR!
neste movimento de vaca
boi jumento trindade Maria
José menino Deus Jesus
há uma ciranda não contada
das dores que Maria sentiu
quando a criança nasceu
e a cada parto parido hoje
traz a marca da placenta
onde dorme a criança.
porque a ciranda da vida
segue o mesmo ciclo sempre
de nascer. viver e morrer.
mesmo que se dê a meia volta
volta e meia vamor dar a vida
que foi dada a todos nós
um belo dia irá quebrar
que seja bem aproveitado
o caminho com justeza
caráter, retidão e quando
alguém precisar que
a gente estenda a mão.
Assinam: Leandro Campos Alves, Maria do Carmo Rodrigues, Maria do Carmo Lahmann, Esther Lucio Bittencourt e Guiomar Paiva.