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457 ANOS DO RIO DE JANEIRO

Por: Esther Lúcio Bittencourt

Certa vez , para o JB, Oderfla, Luis Carlos e eu precisávamos fechar em uma semana um caderno sobre o Rio de Janeiro. Pegamos estrada. Rural velha do JB. Estragava, pneu estourava e o tempo se ia. Se bem me lembro ainda não havia a ponte Rio- Niterói nem o Estado da Guanabara. Tudo veio depois. Era Estado do Rio de Janeiro e ponto.

Última cidade, tudo em cima do laço e a Rural enguiça. A vontade era de voltar correndo para escrever a matéria e fechar o caderno. Depois mergulhar na baía de Guanabara, atravessar o que mais tarde ficou convencionado chamar de poça nadando com o apurado como faca entre os dentes. Enfim, noites insones, mal alimentados conseguimos o quase impossível.

Depois, no Amarelinho ríamos muito da aventura. Hoje vejo passar o bonde de Santa Teresa aqui de Caxambu sobre os arcos da Lapa e abraço a cidade onde muito trabalhei e vivi. Nasci em Niterói que era Rio também. Mas tem muitos depois. Um dia eu volto.

Esther Lúcio Bittencourt – jornalista

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