A coluna de hoje é com: Renato Carneiro Fonseca. Ator e Artista Plástico
Formação Acadêmica
Teatro Escola Macunaíma – São Paulo
Globe – Tv e Cinema – São Paulo
Trabalhos
2009 – Atuação na Peça O Retorno ao Deserto , de Bernard-Marie Koltes com
direção de Renata Grillo, em comemoração ao Ano da França no Brasil, no
teatro Aliança Francesa.
2010 – Atuação na Peça Caminhos, adaptação do clássico Hoje é Dia de
Maria, de Luiz Alberto Abreu, com direção de Renata Hallada
2011 – Atuação na Peça Quem Quer Ser um Milionário? De Vikas Warup, com
direção de Beto Marcondes
2012 – Fundação e Direção do Grupo Produção Cultural de Itanhandu
2012 – Direção e adaptação do musical Os Saltimbancos em Itanhandu –
Minas Gerais
2013 – Direção e adaptação do Projeto A Paixão de Cristo em Itanhandu –
Minas Gerais
2013 – Direção e adaptação do clássico O Pequeno Príncipe, de Antoine SaintExupéry, espetáculo que ficou em cartaz durante dois anos e passou por mais
de 25 cidades
2016 – Oficina e Workshop nas Fábricas da Cultura de São Paulo
2017 – Presidência do Conselho Municipal do Turismo de Itanhandu
2017 – Vice-presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de
Itanhandu
2017 – Segunda temporada do Espetáculo O Pequeno Príncipe em parceria
com as escolas do Circuito Terras Altas da Mantiqueira
2017 – Idealização do Processo de registro como bem cultural imaterial da
Paixão de Cristo em Itanhandu
2017 – Idealização do Processo de registro como bem imaterial cultural do
Festival da Canção em Itanhandu
2018 – Direção e adaptação do Projeto Alice no País das Maravilhas
2018 – Criação e implantação do Projeto Geladeira Literária em Itanhandu –
Minas Gerais
2019 – Criação e implantação do Projeto Meu Livro é Seu em Itanhandu –
Minas Gerais
2019 – Idealizador do processo de registro como bem imaterial cultural da
Confecção dos Tapetes de Corpus Christi em Itanhandu
2019 – Participação do Festival Satyrianas em São Paulo
2020 – Concepção e direção do Grupo Literário Prosa e Verso
2021 – Oficinas de Criação e Artes – online através do Centro Cultural Oswald
de Andrade
2021 – Direção e adaptação do Projeto O Pequeno Príncipe Nordestino
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A Reinvenção da Cultura
Com a chegada de 2020, nos foi apresentado e provocado um novo quadro de reinvenção, a Cultura – com “C” maiúsculo mesmo – teve um papel essencial. Porque, se nossa saúde física depende, e muito, das descobertas da Ciência, das vacinas que estão chegando e dos profissionais de saúde que se esmeraram e continuam se esmerando em tratar milhares de doentes, a nossa saúde mental – e anímica – esteve nas mãos dos bens culturais que conseguimos consumir ao longo desses meses pandêmicos.
Esteve e ainda está, como diversas ações da Academia Caxambuense de Letras, e outros grupos literários que reverberam a importância da imersão e valorização da cultura neste momento. E não importa se a sanidade da alma conseguiu ser sobreviver maratonando séries, lendo livros ou vendo lives atrás de lives no computador. O importante foi e continua sendo consumir cultura e, com ela, garantir a nossa relação com o mundo sensível e fugaz que passamos a admirar nestes últimos tempos, na maioria das vezes, apenas pelas janelas.
“Sem a cultura, e a liberdade relativa que ela pressupõe, a sociedade, por mais perfeita que seja, não passa de uma selva”, afirmou certa vez o escritor franco-argelino Albert Camus, coincidentemente autor de uma obra chamada A Peste.
E para que a nossa sociedade não virasse uma jângal cuja salvação seria o ar condicionado de um shopping, consumiu-se cultura da forma que foi possível. Os teatros, cinemas, casas de espetáculo, livrarias, estão fechados? Caiamos, então, na virtualidade do ser e do estar, com as telas dos computadores, tablets e celulares – eivadas da assepsia do distanciamento social – se transformando nos novos cinemas, estantes e palcos da nova ordem.
Academia Caxambuense de Letras – Julho de 2021
