Economia e Negócios

NÃO TEREMOS DESABASTECIMENTO

A afirmação é da Ministra Tereza Cristina, da Agricultura que garante ainda que os supermercados têm estoques de 60 dias

Em conversas com o setor produtivo, a ministra prepara um plano para assegurar o abastecimento de alimentos, desde a fazenda ao supermercado.

Há serviços essenciais que não poderão parar durante o isolamento pelo coronavírus, e a produção e o transporte de alimentos são exemplos.

“Temos que fazer com que a colheita saia da propriedade. Porque, se não colhermos agora, só no ano que vem.”

A ministra afirma que os supermercados têm estoques de 60 dias e diz que não há perigo de desabastecimento.

“Abastecimento é uma atividade essencial, mas é um monte de etapas, desde as propriedades até a gôndola do supermercado. No momento, estamos na colheita da safra, com 60% colhidos em média nos estados. Temos safra recorde de soja, alguma coisa de milho e algodão e o dia a dia de hortifrúti granjeiros, hortaliças. Temos que fazer com que a colheita saia da propriedade, que os produtos que precisam de secagem e limpeza sejam levados para a agroindústria e depois sejam vendidos aos supermercados” – explica.

Segundo ela a iniciativa privada está preocupada. Cada empresa está adotando um protocolo de acordo com seus problemas. O setor frigorífico anunciou, por exemplo, que 3 ou 4 empresas fechariam algumas unidades, dariam férias coletivas de 20 dias. O que estamos orientando é que esses trabalhadores depois voltem e saiam outros para manter o fluxo de fornecimento.

”Não adianta produzir e isso não chegar aonde precisa, na agroindústria ou no supermercado. Por enquanto estamos fazendo o serviço de bombeiro, quando há desinformação, a gente explica, diz que os protocolos serão esses, que tem que trabalhar com os riscos mínimos”.

A Ministra comenta ainda que população, neste primeiro momento, está muito assustada, principalmente nos grandes centros, e aí fazem compras além do que precisava.

“O que a gente pede é que as pessoas tenham certa parcimônia para ter um consumo consciente e racional, não comprar a mais do que se compra porque você pode estar estocado, mas vai faltar para alguém. E não tem perigo de desabastecimento” – conclui.

Fonte: FOLHA

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